Na calada da noite, governo suspende transparência e Lei de Acesso à Informação
A pandemia de coronavírus - COROV-19 - está perigosamente ameaçando o mundo. Mais de 100 países estão com casos de contaminação. Depois da China, onde este surto epidémico apareceu nos últimos dias do ano passado e onde os infectados em número superior a 80.000, com mais de 3.000 mortos, é hoje preocupante o alastrar da catástrofe na Europa e nos Estados Unidos.
Universal, não conhecendo fronteiras o coronavírus chegou à América do Sul. A título informativo já são conhecidos oficialmente mais de 34 mortos e 1.800 de infectados no Brasil. Também no Equador os infectados rodam os 1.000 e já faleceram 18 pessoas.
Segundo a OMS, que decretou a pandemia, esta está em crescendo e muito provavelmente o crescimento será exponencial, e afectará tudo e todos.
A grande maioria de países tem tomado medidas rígidas para controlar esta pandemia, decretando a quarentena da população - crê-se que cerca de 75 % da população mundial está em quarentena - e, em alguns casos, como na China onde os infectados, neste momento são inexpressivos, os resultados têm sido animadores.
Alguns países descuraram os efeitos da pandemia e à margem do que aconteceu um pouco por todo o mundo, tardaram em tomar medidas rigorosas, com maus resultados. Caso dos Estados Unidos da América e da Inglaterra. São dois países onde a pandemia está a galopar e onde, necessariamente, embora tardiamente, estão a ser tomadas medidas de grande rigor para conter o alastrar da pandemia.
Infelizmente no Brasil não só tem sido com muito sobressalto que se têm introduzido regras apertadas com efeito de contenção de pandemia, como estranha e irresponsavelmente o governo de Bolsonaro, Moro e Guedes, têm negligenciado a situação, têm emperrado as medidas levadas a cabo pelos governadores de reduzir os contactos entre as pessoas limitando a circulação de pessoas, bem como, contrariando as normas da OMS e o que o mundo em geral tem seguido, minimizam a catástrofe, e tentam dela criar um caos, tendo sido decretado o fim dos contratos de trabalho em solo brasileiro, podendo, o trabalhador trabalhar sem salário.
O próprio presidente Bolsonaro que na comitiva que levou aos Estados Unidos tem 12 colaboradores infectados e dois ministros do seu governo, depois do seu Ministro da Saúde ter anunciado o dever de isolamento entre as pessoas, promoveu e compareceu numa manifestação tendo aí - e com fortes probabilidades de ter contraído a enfermidade - trocado contactos com centenas de manifestantes.
Há uns dias a população nas cidades bate as panelas , "panelaço", protestando contra o desgoverno e a indiferença do presidente e do seu governo para as graves ameaças que atormentam o espírito e a saúde da nação brasileira.
Tão escandalosa foi a medida de terminar o contrato de trabalho geral em todo o Brasil, veio, após os protestos generalizados que provocou tão desumana e ilegal medida, anular esse decreto.
Agora, sob motivo do estado de alarme em que o país vive, tenta em desespero anular o aceso da população às informações e torna escura a actuação do governo anulando a transparência que sempre deve existir num estado de direito.
PIOR, NUMA SITUAÇÃO DE PANDEMIA
A INFORMAÇÃO É ESSENCIAL
O que quer esconder Bolsonaro?
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