As principais atividades econômicas incluem a agricultura, a pesca, a exploração mineral e a manufatura de produtos têxteis. Após a sua independência em 1821, o Peru passou por períodos de alternância entre turbulência política e crise fiscal e estabilidade e crescimento económico.
Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha"), também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi construído. As áreas construídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planeado para a passagem do deus sol.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objectivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
A cidade de Cusco está situada a 3400 metros acima do nível do mar. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Lendas atribuem a fundação de Cusco ao IncaManco Capac no século XI ou XII. As paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como o Korikancha, ou Templo do Sol.
Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi destruída a mando do governo espanhol, com apoio de igrejas cristãs.
A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Frequentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.
Um terremoto em 1950 destruiu uma construção de padres dominicanos e expôs que esta fora erigida em cima do Templo do Sol, que resistiu ao terremoto.
Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a construção espanhola era bem diferente.
Outros exemplos da arquitetura inca são a fortaleza de Machu Picchu, que se situa no final da Estrada Inca, a fortaleza Ollantaytambo, e a fortaleza de Sacsayhuaman, que fica aproximadamente a dois quilômetros de Cusco.
A antiga trilha aberta pelos incas, que leva ao vale sagrado de Machu Picchu, hoje é percorrida por milhares de aventureiros que encontram montanhas com picos congelados, florestas altas, ruínas e penhascos ao longo do caminho. Julho é o mês mais recomendado para encará-la por ser uma época seca e sem chuva. O trajeto clássico tem aproximadamente 45 quilômetros e dura quatro dias. No entanto, existem opções de trilhas mais curtas (dois dias, por exemplo). O mal de altitude é o principal vilão para os aventureiros, que normalmente é combatido mascando folhas de coca.
Encarar uma trilha é a experiência mais intensa que alguém pode ter na Cordilheira dos Andes. A mais famosa delas, a Inca, leva à cidade de Machu Picchu, situada na transição das montanhas com a Amazônia. Mas o cardápio oferecido pelas agências de turismo em Cusco, a capital peruana do turismo por excelência, vai muito além deste que figura entre os mais cobiçados trekkings do mundo. Há um número razoável de percursos diferentes a serem considerados por quem gosta de caminhar e sabe apreciar a delicada brutalidade da natureza andina.
O Vale Sagrado dos Incas, nos Andes peruanos, está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales; possui numerosos monumentos arqueológicos e povoados indígenas. O principal rio é o Urubamba.
Este vale foi muito apreciado pelos Incas devido a suas especiais qualidades geográficas e climáticas. Foi um dos principais pontos de produção pela riqueza de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru.
Um dos lugares mais famosos para trekking no mundo, encontra-se na Cordillera Blanca no Peru, ao norte de Lima.
La Cordillera Blanca está situado a 408 kilómetros al noreste de Lima, en plena zona tropical, que se extiende de sur a norte, unos 180 Km. de largo y está cubierta por extensos glaciares, siendo la cadena montañosa más alta de los Andes Peruanos y de las zonas tropicales en todo el mundo. Cuenta con más de 35 picos nevados que superan los 6,000 metros de altura.
Allí se ubican los picos más altos del Perú y está coronado por el Nevado Huascarán, cuyo pico sur alcanza los 6,768 m.s.n.m, considerado como el nevado más alto del Perú, y segundo de Sudamérica después del Aconcagua; es el nevado tropical más alto del mundo. ElAlpamayo (5,947 m), por su forma piramidal es el nevado más bello del mundo, ideal para la práctica de escalada sobre hielo y squi.
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